esse filme é mais difícil de cortar, pois ao contrário do dias em branco e do fragilidade este aqui é um filme narrativo. o filme conta a saga de um homem que se vê sem mulher (como fica evidente no primeiro trecho do filme).
quando fizemos esse filme não estávamos muito interessados em fazer um grande filme, e também não estávamos muito interessados em fazer cinema, e sim em viver certas situações que pareciam muito mais importantes que ficar em casa vendo filmes.
e aí é que entra a crise no filme. o que acontece é que para um rapaz em formação, a mulher
vem a ser um primeiro contato maior com o mundo e quando isso termina é necessário manter-se de alguma forma em conexão com esse mundo.
esse filme é a constatação de que depois do primeiro contato não tem mais volta. o mundo te engole e ele é muito mais belo do que a gente poderia imaginar.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
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2 comentários:
puxa vida! não sabia que eu era uma espécie de Belmondo dos Pretti Brothers. Ahahahaha... saudades e ainda me devem o filme do bar.
beijos, cuidem-se.
l marona.
essa cena sua com ricardo e a natércia é a meu ver uma das melhores que já fizemos. ela é cheia de defeitos, mas tem uma pulsação de vida que é incrível. uma outra coisa que me perturba (no bom sentido)nessa cena foi que a gente conseguiu criar um clima de constrangimento brutal entre os personagens. mas é legal que quanto mais eles bebem mais eles se soltam. a cadência disso na cena eu acho ainda hoje bem feita.
tem também uns planos esquisitíssimos. uma relação estranha entre o fora de campo com o dentro. enfim...
prometo te mandar o filme do bar. o ikeda vai estar por aqui semana que vem e eu mando por ele. assim fica mais fácil.
muitas saudades do nosso belmondo.
um beijo.
l pretti
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