quinta-feira, 27 de novembro de 2008

mensagem para os dois leitores desse blogue rsssss.

Um pedido de desculpas por não estar atualizando o blogue com frequência. Tem sido difícil nos últimos tempos e também tenho tido dificuldades de colocar vídeos novos no youtube. Prometo me esforçar para mudar isso.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

JANELA INTERNACIONAL DE CINEMA DO RECIFE

Quinta-Feira dia 13 de Novembro começa a primeira edição do festival internacional de curta-metragem em Recife. A programação-curadoria vai certamente trazer muitos novos olhares e pensamentos em cima de uma produção atual e variada do cinema nacional e internacional. Vale a pena dar uma conferida pra quem puder (aqui de fortaleza vai um pequeno comboio rrsss). Pra gente já é um festival de referência, quando der a gente vai botar as nossas impressões aqui no blogue.
abaixo as vinhetas muito instigantes e extremamente originais do festival.







terça-feira, 4 de novembro de 2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

texo que a Karen Akerman escreveu sobre Um homem sem mulher para a mostra do filme livre.

Um Homem sem Mulher

“O “Tempo íntimo” de Homem sem Mulher. Um filme que tenta viver (respirar) a intimidade ao invés de discursar sobre o íntimo”. Ricardo Pretti

Uma porta fechada. O réquiem em ré menor de Mozart surgindo no início do filme, nos conduzindo discretamente e delicadamente a adentrar na intimidade do homem. A masturbação aflita, desesperada, só. A música termina junto com o gozo e nos faz ficar a sós com esse homem que está se deparando com a sua solidão. A partir daí acompanhamos, em um tempo corajosamente real, a trajetória do nosso anti-herói em busca de um alívio ou uma resposta ou um sentido ou tudo aquilo que se perde quando se leva um chute na bunda. Não saber o que fazer, pensar no que não foi, sair sem rumo, pensar em nada, procurar um amigo, falar sobre a vida, encher a cara, insistir no que já não é mais, se retirar, experimentar a passagem do tempo em silêncio.

Neste filme bastante singular o que chama a atenção é a forma com que os diretores Luiz e Ricardo Pretti, (sendo o primeiro o câmera e o segundo o ator do filme) expressam o sentimento do personagem através de um tempo que é real – em todos os sentidos – seja o sentido do “passar do tempo” (a duração da experiência do início ao fim do filme) como também no improviso dos atores que vivenciam muito mais do que interpretam aqueles personagens. Ficamos sem saber até que ponto são reais ou criados ali, no momento do plano.

Karen Akerman